A DJ é uma asturiana que viajou até Lisboa com intenções de aprender português durante um mês. Dois anos depois, continua por cá.
“Apaixonei-me pela cidade”, explica num português perfeito. Depois de conhecer as Sete Colinas, escolheu a zona de Santa Apolónia para partilhar casa. O seu quarto é, portanto, muito mais do que um lugar para dormir. “Eu acredito que podemos viajar no quarto”, revela. Este seu “espaço inspirador” pintado de branco e azulejo português, é onde passa a maior parte do tempo “a ouvir música, ler e ver os pássaros da janela”.
Licenciada em Literatura Medieval e a tirar o mestrado em História de Arte Medieval, María está ora entre livros, ora entre discos. Além da tese que está a escrever, ainda dá aulas e é DJ. Em Lisboa, podemos ouvi-la no Wonderland Club, onde é residente, e Cabaret Maxime; mas também é assídua no Armazém do Chá e Plano B, no Porto. E quando pensamos que já não existe tempo para mais nada, María surpreende-nos. É que ainda há lugar para o projecto Hot Pan Club, que organiza festas underground da década de 60, evitando clichés e abrangendo, além da música, “o design, a dança e o cinema”, explica. “Mas tudo sem sobriedade, sempre com humor”, remata.
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